quarta-feira, 8 de julho de 2009

Relatório Reflexivo Unidades 9 e 10 TP 3

Professora Formadora: Erenil Oliveira Magalhães
Barra do Bugres-MT Pólo: Tangará da Serra
Data: 16/05



Professores cursistas passeando pelos diferentes Gêneros textuais:


Professores Cursitas: Sueele, Valdeire e Delker


Cursistas em atendimento nos Plantões Pedagógicos

Professores Cursitas: Eunice e Dirce


Professores Cursistas: Suely, Núbia e Robson

Professores Cursistas: Rosevânea e Josiane


Professores Cursistas: Dirce e Gláucia














Mais um encontro, outro momento com os cursistas aconteceu no dia 16 de maio (sábado), nas dependências da Escola Municipal “Guiomar de Campos Miranda”.
Nessa oficina, as reflexões foram direcionadas para o estudo realizado nas unidades 9 e 10 do TP 3, Gêneros Textuais: do intuitivo ao sistematizado e trabalhando com gêneros textuais.
Nesse primeiro contato, houve a acolhida e assim, damos início à leitura de uma mensagem que nos passa a idéia da importância da união de todos para se atingir um objetivo, principalmente na educação: “Seja uma ponte”.
Realizamos a “Dinâmica do Barbante”, e todos relataram com reflexões os Marcos Profissionais importantes em suas vidas. Foram emocionantes os relatos vivenciados na socialização.
Daí, a leitura e reflexões voltadas para o texto “O papel da educação” de Rubens Alves. Alguns se posicionaram e foi vivenciado um repensar das práticas.
Antes da socialização da prática, aplicamos à dinâmica: “Reconhecendo Intuitivamente Gêneros Textuais, em que houve a percepção de que todos temos uma certa competência sociocomunicativa e que, através dela, aprendemos a identificar os diferentes gêneros textuais.
A partir desse momento, se deu a socialização do relatório reflexivo (acertos, dificuldades e sugestões nas transposições didáticas, aplicação do avançando na prática). Os cursistas apresentaram seus relatos de forma oral, registro escrito através dos relatórios, fotos e algumas atividades dos alunos, sempre orientados para trazer de todos os níveis de aprendizagem.
Uma cursista, a partir do tema trabalho proporcionou a seus alunos o contato com diferentes gêneros com o mesmo tema, e a partir disso, a elaboração de um texto. Observou e analisou os pontos a melhorar, mas salienta o interesse dos alunos. Outros cursistas desenvolveram a atividade da biografia, destacaram as dificuldades enfrentadas, a maioria em relação à escrita de sua própria história de vida em terceira pessoa. Nas falas, alguns se posicionaram dizendo o seguinte: O aperfeiçoamento dos professores no Gestar, está promovendo aos profissionais de Língua Portuguesa, oportunidades e subsídios para um trabalho mais criativo e menos cansativo. Outros planejaram a atividade com a fábula “A cigarra e a formiga”. A cigarra boa e a formiga má, abordando o conceito de trabalho com várias perguntas: O que é trabalho? Como podemos classificar os diferentes tipos de trabalho, discutiram-se alguns conceitos, até dentro da filosofia. Houve debates, puderam ampliar a idéia inicial e finalizando, a produção escrita. Alguns professores planejaram trabalhar com a classificação dos gêneros textuais. Disseram que foi uma atividade que prendeu muito a atenção dos alunos, mas que encontraram algumas dificuldades, principalmente na questão do número de alunos por turma, mas que está valendo a pena estar nessa formação e aplicando teoria/prática o tempo todo.
Foi destacada por mim a importância do planejamento para qualquer atividade que propomos a realizar com nossos alunos.
Retomamos os conceitos trazidos no estudo das unidades em foco, é claro que há a necessidade de aprofundamento sempre, principalmente porque o estudo sobre gêneros textuais, não é fechado, há muito a refletir e a descobrir.
Houve também um momento para orientações sobre a produção do Portifólio e do Blog, que é uma das formas de avaliação do programa e estamos sendo orientados a produzir.
Finalizando a oficina, fizemos a avaliação e foram dados encaminhamentos para o estudos das próximas unidades, 11 e 12 do TP 3. (Os tipos textuais).

Lançamento do Programa e Oficina Introdutória

Professora Formadora: Erenil Oliveira Magalhães
Município de Barra do Bugres-MT Pólo: Tangará da Serra
Datas: 30/03 e 25/04



Professores Formadores do município, da direita para a esquerda: Professoras Erenil e Eliene -Lingua Portuguesa, Professores Márcio e João Bosco - Matemática.

O início do Programa Gestar II no meu município, teve um certo atraso em função da demora no recebimento dos Kits.
No retorno de Cuiabá, o CEFAPRO convocou todos os Professores Formadores e Coordenadores para juntos definirmos algumas ações.
Nesse encontro foi decidida a data de Lançamento Oficial do Programa em cada município do Pólo. Em Barra do Bugres, para o dia 30 de abril. Participaram desse evento, Prefeitos, Assessores Pedagógicos, Secretários Municipais, Diretores e Coordenadores das escolas, Equipe do CEFAPRO, Professores Formadores e Professores Cursistas. Houve esclarecimento geral do Programa.
Agora sim, desse momento em diante, ficamos aguardando somente a chegada do material. A oficina introdutória aconteceu no dia 25 de abril. Nesse dia os cursistas receberam o material e daí, foram bem exploradas orientações do Guia Geral. Fizemos algumas reflexões, baseadas no vídeo “Saber e Sabor”, de Rubens Alves. Também, aproveitando o momento, didatizei uma orientação detalhada da unidade 9 e 10 do TP 3 (encaminhamento para a próxima oficina), para que pudessem estar seguros no desenrolar do estudo e se preparar bem para a etapa seguinte.
A princípio, os cursistas ficaram um pouco assustados com a carga de atividades que o programa exige, mas demonstraram interesse para abraçar a causa. Tudo pela melhoria da educação.



Momento para uma pose com o material do Gestar

Memorial de Leitura

Professora Formadora: Erenil Oliveira Magalhães
Barra do Bugres-MT Pólo: Tangará da Serra


Produzir esse memorial de leitura é, para mim, reviver alguns momentos marcantes em minha vida, desde os primeiros contatos, até hoje.
Nasci em uma família humilde, meus pais tinham apenas o primário incompleto. Mas, minha mãe, mesmo não tendo frequentado muito a escola, adorava ler, era evangélica, e sempre fazia a leitura da bíblia e outras leituras. E, talvez, tenha sido ela, a primeira a despertar em mim o gosto pela leitura.
Na infância, morávamos perto dos primos, e como naquela época, não tínhamos os recursos dos meios de comunicação como hoje, ao anoitecer, reuníamos, e um tio, que sempre recheava nossa imaginação contava-nos histórias de reis, rainhas, encantamentos. Isso acontecia como se a cada dia fosse tecido um pedacinho. A recordação dos momentos vividos, guardo-os até hoje.
Ingressei na alfabetização, nesse processo encontrei uma certa dificuldade, sentia a escola fria, distante dos alunos, além disso, a relação professor-aluno não permitia uma aproximação maior. Como era mecânico relacionar àquelas letras e sons de forma significativa...
Já na segunda série, a professora era mais aconchegante, a escola não parecia assim tão fria. E uma leitura marcante naquele momento foi a do soldadinho de chumbo, tenho-a presente na memória como se fosse agora, e assim passou essa fase.
No ensino fundamental, tenho registrado a lembrança do meu professor de português, que procurava nos incentivar no gosto pela leitura. Tinha como prática, fazer sempre, no início de suas aulas, a leitura de um capítulo de um livro, e assim ia amarrando a história de uma aula para outra. Ficávamos curiosos para acompanhar o desenrolar do enredo e presos no desenvolvimento da leitura.
Também nessa fase, como toda adolescente, fui leitora dos romances de Júlia, Sabrina, Bianca... e através delas, viajei por lugares fantásticos e me senti dentro daqueles cenários.
No ensino médio, pouco fui motivada à leitura, apesar da cobrança que se dava através de alguns clássicos. Penso que o encaminhamento não ocorreu de forma prazerosa devido a isso, talvez a falta de um empenho maior. A leitura não era significativa. Mais uma etapa vencida.
Sonhava em fazer uma faculdade, mas ainda não tinha como. Terminei o ensino médio e junto, também dei a luz a meu primeiro filho. Minha cidade não tinha oferta universitária.
Chegou o momento, a oportunidade. A Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso) criou alguns cursos na modalidade Parceladas, entre esses o Curso de Letras. A tarefa de escolher este curso, não foi difícil, pensava em fazer algo que desse a oportunidade de leitura e reflexões constantes, e ampliasse meus conhecimentos superando alguns limites.
A aprovação no vestibular foi uma euforia total, empolgada, entusiasmada e disposta a renunciar cinco anos consecutivos sem férias, ingressei na faculdade e nessa luta me fiz presente.
Cada etapa desses momentos foi marcada pela vivência com um quadro de excelentes professores, de várias universidades do Brasil, não era um quadro fixo e por isso essa possibilidade. Esses professores, mestres, doutores, dividiram conosco as dúvidas, ansiedades e, cada um do seu jeito deixou sua marca e contribuição para que a formação fosse a melhor possível.
A formação universitária contribuiu e muito para o repensar da prática pedagógica. Após ter vivenciado algumas leituras, hoje vejo que os conceitos não podem e nem devem ser trabalhados de forma estática (dissociados do contexto). Esses devem sempre levar à reflexão e formação, e, a pesquisa é uma das ferramentas para propiciar essa formação.

Com a vivência acadêmica, surge uma maneira diferente de ver o ler e escrever. Antes mais na superfície, após, com uma visão muito além do explícito, também aquilo que está subentendido nas entrelinhas... (o não dito). Por exemplo, ver televisão significa hoje para mim, comparar as diferentes visões de cada emissora para um determinado assunto.
A formação acadêmica me proporcionou o contato com a pesquisa e com todo aparelho teórico, percebi a intrincada rede de relações que envolvem um acontecimento discursivo e justificando a unidade e a integração das teorias numa reflexão sobre o funcionamento da linguagem em geral. Dediquei dessa forma aos estudos da lingüística.
Na formação acadêmica, o contato com teóricos consagrados tanto da literatura quanto da lingüística consolidou e enriqueceu o meu repertório de leitura.
Não para por aí minha história de leitura. Continuamos mantendo um estreito contato, na pós- graduação, como Orientadora Acadêmica do Curso de Pedagogia - UFMT, e agora enfrentando o desafio de ser Professora Formadora no Programa Gestar II- UnB-MEC. E com certeza esse desafio não é pequeno, a demanda de leitura é grande, mas tenho consciência que é este o caminho. Somente através das práticas de leitura, podemos efetivamente participar do contexto que esse domínio proprorciona no mundo moderno. "Ler é superar todos os obstáculos".

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Barra do Bugres-MT

Prefeitura Municipal de Barra do Bugres-MT

Encontro do Rio Bugres e Rio Paraguai

O município de Barra do Bugres foi criado pela Lei Estadual nº 545, de 31 de dezembro de 1943, foi instituída no dia 19 de abril de 1944, data que se comemora o seu aniversário. Ocupa posição de destaque no Estado de Mato Grosso, com tecnologia de ponta no cultivo da cana-de-açúcar e produção de álcool, pecuária com rebanho bovino de alta qualidade, pólo educacional e um grande potencial turístico.
Barra do Bugres é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a 15º04'21" de latitude sul e a 57º10'52" de longitude oeste e está a 171 m de altitude. Possui uma área de 7.186,78 km² e sua população estimada em 2007 é de 32.479 habitantes.Situa-se no encontro entre o rio Bugres e o rio Paraguai e seu nome deriva da barra formada pelo rio Bugres ao desaguar no rio Paraguai. O mais importante evento da cidade é o Festival Regional de Pesca de Barra do Bugres (Festbugres), que anualmente atrai competidores de diversos estados.
No município está situado o Campus Universitário Deputado Renê Barbour, da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), que teve sua origem com os cursos de licenciatura em letras, matemática e biologia na modalidade parceladas, hoje conta com cinco cursos de graduação (Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção Agroindustrial e Matemática). Além desses cinco cursos, foi também a primeira Universidade da América Latina a implantar Cursos de Graduação para Formação de Professores Indígenas, nas áreas de Línguas, Artes e Literaturas; Ciências Matemáticas e da Natureza e Ciências Sociais.