quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Relatório Reflexivo Unidades 17 e 18 Tp 5
















Professora Formadora: Erenil Oliveira Magalhães
Barra do Bugres-MT Pólo: Tangará da Serra
Data: 11/07

Estilos e estilos... Coerência: uma construção necessária



























Estamos aqui mais uma vez, educadores na busca do aperfeiçoamento profissional e na luta por uma educação melhor. Inicialmente como de costume, nossa oficina ocorreu com alguns instantes de reflexões através de uma mensagem, “As sementes”, que traz como ideia central “semear sempre”, principalmente na educação. O tempo trará os frutos dessa ação, é essa a missão do educador. Dando sequência, discutimos os objetivos das unidades em estudo, (A estilística e a coerência textual). Nesse momento, retomamos em Slide no datashow detalhadamente um resumo dos pontos relevantes, promovendo sempre discussões acerca dos conceitos. Alguns cursistas colocaram suas dúvidas, questionamentos, e assim, aconteceram as trocas e a consolidação dos saberes. No que se refere ao estilo, propus que cada cursista fizesse a narração de um gol numa partida de futebol, seguindo as peculiaridades de cada um: O narrador objetivo, o econômico, o matemático, o rabugento, o caipira. Puderam evidenciar dessa forma que cada um é cada um e o estilo é a expressão de uma experiência individual “Cada um é cada um” (páginas 15 e 16). Foi muito divertido ver cada um incorporar um personagem. Participaram com muito entusiasmo e tiveram a percepção que, na estilística, a linguagem é usada com a finalidade de persuasão. Exploramos e vivenciamos o estilo tanto no plano sonoro quanto no plano da palavra e esses recursos são formas de valorizar o texto. Sobre a coerência, exploramos a imagem da página 71 texto verbal e não verbal, procurando pistas, pistas essas que não são de natureza lingüística, a leitura de imagens – Coerência: compatibilidades entre as partes do todo. Na página 78 e 81, atribuição de coerência, mesclando textos verbais e não verbais, a construção da coerência textual página 83, reflexões voltadas para a atividade 7. Assim à medida que a discussão avançava, os cursistas vivenciaram formas de explorar a coerência em algumas atividades com seus alunos. Salientei que as charges são riquíssimas para análise e um trabalho de construção de coerência. Com o texto de abertura da unidade, de Maria Luiza Monteiro Sales Coroa (coerência textual), fica evidente que no trabalho com a coerência, deve-se visualizar que ela se dá com a interligação harmoniosa entre as partes de um todo, e segundo ela, isso vale para qualquer todo. Ainda se tratando do aspecto da coerência, vale ressaltar o que Dias 2003, nos afirma. Segundo ele, é importante relacionar o conceito de articulação válidos para a biologia, também ao estudo da linguagem, uma vez que essa abordagem permite ao professor, “aos poucos mostrar o que tem de comum e o que tem de diferente nas duas áreas de estudo”. A idéia de organicidade das estruturas no estudo da anatomia humana é pouco para a compreensão do todo, é só o ponto de partida, pois na linguagem, requer uma interligação com a dimensão enunciativa e dessa forma se dá o entendimento total do enunciado. Continuando, como proposta de atividade a ser desenvolvida nessa oficina, os cursistas fariam a análise do texto verbal e não verbal da página 255, Furnas, Uma Empresa cada vez mais VERDE, AMARELO, AZUL E BRANCO, tendo como foco, a construção de coerência em um texto publicitário. Alguns pontos considerados na análise: a coerência textual de um texto publicitário é construído através da relação que se tem do conhecimento sociocomunicativo; da imagem e da palavra, a imagem e a palavra devem estar em harmonia. O texto publicitário em pauta tenta convencer o leitor que a empresa investe em tecnologias e ações sociais para um desenvolvimento sustentável, ou seja, ela tira energia da natureza, mas se preocupa em devolvê-la, isso fica evidenciado no jogo de palavras e imagens (a empresa quer através da persuasão vender o seu peixe), “ a preocupação com a natureza” é destacada pelas palavras verde, amarelo azul e branco, o verde representando a flora, azul as águas, amarelo as riquezas minerais e produção agrícola como a soja e o milho e o branco simbolizando um pedido de paz. Vivenciamos momentos riquíssimos de reflexões, cursistas e formadora, e cada um avaliou de maneira positiva essa atividade. Na socialização das práticas, (transposições didáticas), os cursistas apresentaram relatórios oralmente e por escrito, fotos e atividades dos alunos, na oficina. Nesse momento é que eles se soltam e falam com grande entusiasmo. Houve algumas aplicações da atividade da página 82, “jogos de quebra cabeças” com figuras, frases, com o intuito de procurar pistas e tornar a imagem coerente. Nos relatos, disseram que os alunos gostaram dessa forma diferente de vivenciar os conceitos, de forma criativa e que compreenderam bem a importância do manuseio das partes para compor um todo coerente. Outros levaram para seus alunos a atividade a atividade da página 105, para que os mesmos desenvolvessem habilidades que permitam a construção da coerência textual, dessa vez com as tirinhas, e segundo os relatos, os alunos adoraram pintar e ilustrar a tirinha, mas quanto ao desenvolvimento do tema, o desafio foi grande, principalmente na organização do raciocínio, sequência, produção de sentidos. No entanto, com o auxílio sempre presente do professor o objetivo foi alcançado, o desafio agora segundo alguns cursistas é vivenciar as atividades com todas as turmas, pois uma turma fica cuidando da outra e cobrando do professor para que desenvolva também com eles o que trabalhado da outra sala. Ainda, teve aplicação da página 24, que propuseram analisar alguns estilos na maneira de se vestir na arquitetura, gravações de locutores esportivos, cantores, orquestras, ou seja, os estilos diversos, ( o uso do estilo para gerar um efeito de sentido), o relato foi bem interessante. Finalizando, fizemos uma avaliação do trabalho nessa oficina e de forma geral, e segundo os depoimentos, a cada encontro, fica a certeza que o programa está fazendo a diferença nas práticas pedagógicas de cada cursista e na aprendizagem dos alunos. Destaquei a importância de ler os resumos das leituras sugeridas, além de buscar essas leituras. Com isso, poderão ampliar o repertório de leitura. Num momento de descontração, lemos a fábula “A cigarra e a formiga” numa nova versão em forma de humor, relacionando o tema trabalho, mas que, dessa vez, quem leva a melhor é a cigarra ( a idéia é que façamos sempre um pouquinho de cada coisa, trabalhar, estudar,mas não se esquecer do lazer, amizades, há espaço pra tudo, é só saber dividir). Enfim, damos os encaminhamentos gerais para o próximo encontro.

























































Relatório Reflexivo Unidades 15 e 16 Tp 4

Professora Formadora: Erenil Oliveira Magalhães
Barra do Bugres-MT Pólo: Tangará da Serra
Data: 27/06

MERGULHO NO TEXTO

A abertura dos nossos trabalhos nessa oficina se deu com a leitura em Slide-datashow da poesia O QUE É LETRAMENTO? de Magda Soares, como forma de rever as discussões levantadas na oficina anterior.
Refletimos sobre os objetivos das unidades e a partir daí, foi aplicada a “Metodologia dos três olhares”. Essa metodologia de análise chamada de Os três olhares pode ser aplicada à leitura dos mais diversos tipos de textos, ela permite exercitar os três momentos do pensar: a apreensão, a compreensão e a conceituação. Segundo os estudos realizados, “entender um texto é criar laços com ele”.
Dando sequência no nosso mergulho no texto, propus reflexões a partir do TP e do trabalho de Cátia Martins “Construção da Leitura e Escrita” e “Ensino da Escrita”, da mesma autora. Na medida que a discussão avançava, os cursistas se colocavam, levantavam questionamentos, e assim a compreensão acontecia.
Como parte integrante das oficinas do Gestar, os cursistas receberam orientação para o planejamento de uma sequência de aula, atividade das páginas 220 e 221 do TP. O objetivo dessa atividade é desenvolver uma sequência de aulas utilizando elementos do processo de produção textual. Estes devem prever todas as etapas.
Após o planejamento em grupo, apresentaram em cartaz tudo o que pensaram. Abriu-se para debates, trocas de experiências entre colegas e formadora. Nesse momento, houve ampliação das idéias e cada grupo complementou as discussões do outro. Nessa troca, os cursistas compreenderam a importância de um planejamento criterioso para o sucesso das nossas práticas de leitura e escrita. O professor forma uma rede de significados, constrói andaimes, e assim, ajuda seus alunos a expressarem suas opiniões, discuti-las e escreverem, como o estudo nos mostrou. A avaliação da atividade foi muito positiva.
A partir desse momento, cada professor socializou uma atividade do Avançando na Prática. Teve aplicação das páginas 194, 195 196. Nessa o que mais chamou atenção foi de uma professora que além de explorar a temática ecologia, como o solicitado, extrapolou, foi muito além, relacionou o turismo mundial ao tema preservação do meio ambiente, e a partir disso, elaborou, juntamente com sua turma, cartões postais fazendo viagens imaginárias e fictícias pelo mundo. Houve trocas de cartões entre os alunos e segundo os depoimentos, além da aprendizagem estabelecida, se entusiasmaram e se divertiram muito. Outra aplicação, foi da página 124, explorando a idéia central do texto. Segundo as reflexões de um dos cursistas, os alunos sentiram uma certa dificuldade para entender, mas que em forma de questionamentos,a compreensão era estabelecida. Fica a certeza de que para um mergulho no texto, há as perguntas básicas a serem respondidas: O que? Onde? Por que? Para quê e para quem. Ainda houve aplicação da página 133 ( A produção do diário- meu diário). No relato de uma das cursistas, seus alunos vivenciaram a leitura de trechos de páginas de um diário, assim, puderam expressar suas idéias com mais clareza. A participação e envolvimento da turma superou qualquer dificuldade até então encontrada. Percebeu-se, dessa forma, grande avanço na aprendizagem indo além das expectativas. Uma outra cursista, que também trabalhou com o mesmo tema, pesquisou exemplos de páginas de diário com o intuito de facilitar a compreensão. A professora chama atenção dos alunos para uma época em que era muito presente na vida dos adolescentes os famoso relicários, diários e através deles, eram registrados segredos e confidências. O andamento da aula foi muito divertida, os alunos se soltaram e puderam produzir os relatos pessoais nas páginas de um diário. No decorrer da socialização dessas práticas, houve espaço para comentários e reflexões entre uma apresentação e outra, de cursista para cursista e formadora.
Na avaliação do encontro, os cursistas se posicionaram, dizendo que a retomada de teorias e a prática no Programa Gestar II está contribuindo significativamente para o crescimento profissional, e ainda, que os alunos estão sendo mais criativos e se envolvendo com prazer nas aulas de português. Em síntese, nas falas fica claro que está valendo a pena estar no processo de formação continuada. E, a cada etapa, percebe-se o envolvimento e comprometimento de todos, mesmo com todos os desafios como salas super lotadas, falta de estrutura física, material mínimo de trabalho para aplicação das práticas, pouco tempo de intervalo entre uma oficina e outra.
Para finalizar, damos as orientações gerais e encaminhamento para o estudo das próximas unidades (Estilística e Coerência Textual).

Relatório Reflexivo Unidades 13 e 14 Tp 4

Professora Formadora: Erenil Oliveira Magalhães
Barra do Bugres-MT Pólo: Tangará da Serra
Data: 13/06

SOMOS TODOS LETRADOS????

Nosso encontro quinzenal Gestar II/2009 aconteceu no último dia 13 de junho, nas dependências da Escola Municipal Guiomar de Campos Miranda, das 7:00 às 11: horas.
Nosso primeiro momento, como de costume, iniciou com a apresentação de uma mensagem em Slide: “Professores Apaixonados”. A partir dela podemos refletir, que mesmo diante de tantos contratempos em relação a nossa profissão, continuamos na luta, firmes e apaixonados pelo que fazemos e cada avanço do nosso aluno, por menor que seja, para nós é motivo de alegria. E é por isso que continuamos Apaixonados pela Profissão, buscando aperfeiçoar o conhecimento e sempre procurando dar o melhor de nós.
Como o nosso foco de estudo seria voltado para os Processos de Leitura e Escrita: Leitura/Alfabetização e Letramento/ Cultura, voltamos nossas reflexões para os seguintes questionamentos direcionados aos cursistas: No processo de alfabetização, o professor deve só ensinar letras, sílabas e freses??? Como você pensa que pode ser as aulas de língua, após o estudo das unidades em foco???
Todos puderam refletir em duplas sobre os questionamentos propostos, para em seguida trazer os comentários para os demais colegas do grupo.As reflexões produzidas foram riquíssimas, o que mais me deixou feliz, é que percebi em todas as falas, a compreensão de que o processo alfabetização vai além da técnica de ensinar as letras e sílabas, a codificação e decodificação de sinais gráficos. Também, que o estudo do gestar tem propiciado uma forma diferente de direcionar o trabalho com a leitura e escrita, e que as práticas em sala tem chamado o aluno para um envolvimento maior nos estudos de linguagem.
Retomei com eles a idéia dos teóricos que abordam os conceitos estudados no TP. Sobre os conceitos de leitura/alfabetização e letramento trouxe uma fala de Magda Soares que diz o seguinte: “se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada”. Por isso, trouxe para o grupo a idéia de que a criança deve ser alfabetizada nas práticas efetivas de letramento, ou seja, o ideal é alfabetizar letrando, o que pouco tem acontecido na prática do professor, e devido a isso, a dificuldade de nossos alunos para uma compreensão mínima da prática da leitura e escrita no cotidiano.
Outra reflexão que chamei o grupo a pensar foi o seguinte: Nas aulas de língua, a ideia não é abandonar de vez o ensino da gramática, mas privilegiar o ensino da produção de textos de acordo com as situações reais em que esses são produzidos, nas interações sociais. O ensino de gramática deve tomar nova dimensão a partir de nosso estudo no gestar II.
Revimos ainda a discussão acerca dos gêneros e tipos textuais, para em seguida voltarmos ao estudo do TP, nesse momento combinamos o planejamento de uma aula, visando os objetivos de leitura trazido no estudo em foco, essa atividade ficou para outra oficina, uma vez, que os conceitos ainda estavam por se solidificarem. Para isso, sugeri aprofundamentos nas leituras, e indiquei além das bibliografias trazidas no material, um livro de Magda Soares intitulado Letramento: um tema em três gêneros, no qual a autora faz uma abordagem bem legal sobre o assunto.
Partimos para a socialização das práticas. Todos os cursistas apresentaram como conduziram seu trabalho, voltado para a escolha de um avançando na prática. Alguns trabalharam com a produção de convite, utilizando a linguagem verbal e não verbal, outros com textos informativos e assim, socializaram o relatório para o grupo, trouxeram algumas atividades dos alunos, orientados sempre para não escolherem só os melhores, mas sim de todos os níveis. Esse momento de troca é sempre enriquecedor para todos, pois cada um pode comentar, sugerir, etc.
Na parte da avaliação, apesar de todos estarem gostando e empenhados no programa e ainda, acreditar que a proposta do Gestar é muito boa, esbarram na questão do tempo entre a aplicação das atividades e as retomadas para reelaboração/reescritura dos textos com seus alunos, além das atividades da escola. Disseram até que o programa não deveria ser um por período somente de um ano, e sim, por um tempo maior. Mas estão dando o melhor de si e mesmo com todas as dificuldades estão felizes por estarem na formação continuada do Gestar.
Finalizando, foram feitos os encaminhamentos para a próxima oficina. (orientações gerais).

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Relatório Reflexivo Unidades 11 e 12 Tp 3

Professora Formadora: Erenil Oliveira Magalhães
Barra do Bugres-MT Pólo: Tangará da Serra
Data: 30/05
















Gêneros e tipos textuais: uma questão de uso
Aconteceu no dia 30 de maio a oficina do TP3 das unidades 11 e 12 e mais uma vez quero compartilhar com os colegas educadores as nossas práticas no programa.
O início das minhas oficinas sempre acontecem com uma mensagem. Desta vez, apresentei no datashow o slide Educação e Vida e fizemos algumas reflexões. Ainda, fizemos a leitura de um texto de Rubens Alves, um artigo de opinião “ Livro que faz chorar”, levantamos alguns questionamentos salientando que nem sempre a leitura que só nos faz rir traz ensinamentos, às vezes, aprendemos muito com aquela que nos emociona, pois nos faz parar e analisar.
Com o intuito de reforçar e chamar atenção dos cursistas para a disciplina nos estudos e as horas a serem cumpridas no Programa Gestar II, retomei o quadro demonstrativo com carga horária do programa pois os mesmos têm reclamado muito do tempo disponível para se dedicar.
Após essas demonstrações foi feita a socialização das Transposições Didáticas referente ao estudo das unidades em foco, ou seja o trabalho com os tipos textuais. Nesse momento, cada cursista falou de sua atividade prática, como foi feita, as maiores dificuldades e os pontos positivos. O que mais me chamou atenção nessa socialização, foi que todos acharam ótima a atividade, mas que o tempo destinado está sendo muito pouco, principalmente para que haja a retomada e reestruturação dos textos produzidos pelos alunos. Outro aspecto, foi que a maioria optou por trabalhar praticamente com a mesma atividade por achar mais interessante para os alunos, aquela da descrição dos objetos, mas os cursistas fizeram a atividade com registros em forma de fotos, atividades recolhidas dos alunos e o relatório.
Sobre os relatórios, tenho percebido que estes estão ainda superficiais nas reflexões, mais em forma de relato mesmo, por isso, levei um texto meu no qual falo de forma reflexiva da importância da pesquisa em minha prática pedagógica, com o objetivo de fornecer a eles mais ou menos uma idéia do que seja fazer um texto reflexivo e, dessa forma, melhorar os relatórios das práticas realizadas no Gestar II.
Em outro momento, elaborei algumas questões voltadas para o estudo em pauta, e cada grupo deveria escolher três por sorteio para responder e, em seguida socializar. As questões foram sobre Texto, Gênero e Tipos Textuais.
Em seguida, assistimos a vídeos, um sobre os tipos textuais, outro com uma abordagem sobre texto, e na sequência, apresentei em Slide, algumas considerações do estudo de Marcuschi em relação aos conceitos estudados nesse TP e ainda sobre os tipos textuais, mostrei alguns tópicos do material (CFORM/UnB/MEC). Também, um pequeno resumo sobre As Concepções de Língua na Prática Pedagógica- Maria Luiza Monteiro Salles-UnB, salientando porém que é apenas um resumo, e que há aprofundamento sobre o assunto. Foi mais para chamar atenção no sentido de fazê-los pensar que toda prática pedagógica deve ser fundamentada em alguma teoria e que essas posturas refletem no fazer pedagógico de cada professor.
Para aprofundamento sobre as Concepções que fundamentam a prática do professor de Língua, indiquei o material do CFORM/UnB/MEC, Módulos de Linguagem do Curso de Pedagogia NEAD/UFMT (Neder Cavalli Neder) e TRAVAGLIA, Luiz Carlos, Gramática e Interação: uma Proposta para o Ensino de Gramática no 1º e 2º Graus, e sobre Gêneros e Tipos Textuais, MARCUSHI, e material CFORM/UnB/MEC, e claro, além de todas as indicações que o TP traz.
Nesse momento, os cursistas receberam orientação para desenvolver a proposta de atividade da página 120, aplicabilidade dos conceitos de gêneros e tipos textuais, a partir de um texto do humorista Jô Soares, publicado em uma revista de circulação nacional (texto: Composição: O salário mínimo). O grupo que deveria argumentar no sentido do texto não se tratar de um exercício escolar, buscou pistas para justificar seus argumentos, a começar pelo autor Jô Soares, citação da constituição, oração:...mas na televisão o moço disse que só pode isso mesmo, e está acabado, classificaram quanto ao gênero: artigo de opinião com sequências argumentativas. O outro grupo também buscou pistas para classificar o texto como sendo um exercício de redação escolar, por exemplo: “o aluno cita um acontecimento no qual disse ter ficado de castigo por ter falado um nome feio diante da professora” “no final o aluno pede a professora para ser boazinha com ele e dar-lhe uma boa nota, mas também classificaram o texto como artigo de opinião com sequências argumentativas. Essa atividade foi muito interessante principalmente para pensar que, muitas vezes, é preciso um olhar mais criterioso, observador sobre o texto, pois, só assim, podemos classificá-lo e analisá-lo com mais profundidade, no nível da compreensão.
Para encerrar, fizemos uma avaliação do encontro. Nesse momento, alguns disseram que ainda tinham algumas dúvidas, principalmente em relação à classificação dos gêneros, nesse sentido, disse que com mais leitura e a prática, todos, aos poucos, teriam mais segurança, e ainda, que até os estudiosos do assunto não conseguiram fechar uma classificação por ser infinita a possibilidade dos gêneros, mas que pensassem sempre no objetivo e finalidade do texto e a predominância. Entretanto, demonstram muito interesse, e estão dispostos a buscar aprofundamento teórico sobre o assunto em discussão.
Ainda, abri o seguinte questionamento: vocês com certeza já viram falar algo sobre letramento e alfabetização. Nas próximas unidades de estudo, abordaremos esses assuntos. Procure pensar nos seguintes aspectos em relação a essas questões: Somos todos letrados nesta sala??? Vivemos num país letrado??? As respostas para essas perguntas poderão ser encontradas nas próximas unidades. Procure realizar o estudo refletindo sobre esses questionamentos.